Você já ouviu alguém dizer que uma mulher "muito feminina" não pode ser feminista?
Ou que uma mulher "muito feminista" não pode gostar de maquiagem, salto alto e vestidos floridos?
Pois bem, vamos conversar sobre isso.
No Glamour Maduro, acreditamos que a maturidade traz uma dádiva preciosa: a liberdade de ser quem se é, sem pedir licença.
Por isso, neste artigo, vamos explorar com delicadeza e profundidade a diferença entre ser feminina e ser feminista — e por que, na verdade, essas duas expressões do ser mulher não são inimigas, mas sim aliadas.
Prepare-se para um passeio cheio de consciência, autoestima e muito estilo!
Ser feminina é expressar gestos, comportamentos ou características tradicionalmente associados ao universo do feminino.
Pode incluir:
Cuidar da aparência com prazer e intenção;
Usar roupas e acessórios que exaltem a beleza e a sensualidade;
Ser gentil, carinhosa, vaidosa, sensível;
Ter gestos delicados, um olhar meigo, um perfume marcante;
Curar uma dor com um abraço ou uma palavra doce;
Ter uma presença que enfeita o ambiente.
Mas atenção: feminilidade não tem fórmula mágica.
Ela não é uma “obrigação” e muito menos um uniforme.
Maria ama vestidos vintage, adora fazer as unhas com esmaltes cintilantes e está sempre de batom vermelho.
Já Patrícia prefere um estilo neutro, prático, com roupas sóbrias e maquiagem quase nenhuma.
As duas podem ser igualmente femininas, porque a feminilidade é uma expressão interna, não uma lista de exigências externas.
Ser feminista é ter consciência de que, historicamente, as mulheres foram silenciadas, inferiorizadas e limitadas em suas escolhas — e é também agir ou apoiar movimentos que buscam mudar isso.
Uma feminista luta por:
Igualdade salarial;
Respeito aos corpos e às escolhas femininas;
Combate à violência de gênero;
Direito à liberdade de expressão, maternidade, sexualidade e carreira;
Representatividade em cargos de liderança, política, cultura e ciência.
Sandra é feminista e defende os direitos das mulheres em sua comunidade.
Ela coordena projetos sociais, incentiva meninas a estudarem e denuncia abusos.
Nos fins de semana, ela se maquia, faz escova no cabelo e usa salto.
Porque, sim, ser feminista não exige abrir mão da vaidade.
A ideia de que feminilidade e feminismo são excludentes é uma construção ultrapassada e, infelizmente, ainda alimentada por alguns estereótipos.
Você pode lutar por direitos e, ao mesmo tempo, amar seu batom preferido.
Você pode ser CEO de uma empresa e desfilar com um vestido de renda. Você pode ser dona de casa por escolha — e ser tão feminista quanto quem está nas ruas em protestos.
O que define a feminista não é a roupa que ela usa, mas a consciência e a ação por um mundo mais justo para todas as mulheres.
Pergunte-se: estou fazendo isso porque eu quero, ou porque me disseram que "é coisa de mulher"?
Ou pior: que “não é coisa de mulher”?
A feminilidade autêntica vem da liberdade de escolher o que te faz bem, e o feminismo te dá suporte para exercer essa liberdade sem medo de julgamentos.
Se você se sente poderosa com um salto agulha, vista-o.
Se você se sente livre descalça, abrace isso.
A beleza da maturidade está em não precisar provar nada a ninguém — apenas viver de forma coerente com o seu eu.
Nem toda mulher é feminina. Nem toda feminista vai agir da mesma forma.
E está tudo bem.O feminismo, acima de tudo, respeita a pluralidade das mulheres.
Não existe um “molde de mulher empoderada” — existe o direito de cada uma ser como quiser.
Ana se depila religiosamente.
Carla nunca mais encostou numa lâmina.
Uma não é melhor que a outra. O que importa é: elas escolheram isso livremente.
Quer ensinar suas filhas, netas ou amigas sobre feminismo?
Mostre que ser feminina não significa se submeter — e que ser feminista não significa ser dura ou hostil.
Demonstre que o respeito às escolhas é o caminho mais bonito para transformar o mundo. E lembre-se: mulheres se libertam juntas, não se anulando.
Muitas de nós, mulheres maduras, crescemos em tempos em que a feminilidade era quase uma prisão — e o feminismo, um tabu.Hoje, temos a chance de resignificar tudo isso com sabedoria.
Ser feminina não é submissão. Ser feminista não é agressividade.
Você pode ser as duas, ou nenhuma das duas — desde que sua escolha seja consciente e não imposta.
Você, glamourosa leitora do Glamour Maduro, é uma mulher que viveu décadas intensas, se adaptou, chorou em silêncio, reinventou sonhos, segurou o mundo nas mãos.
Agora é o seu momento de brilhar do seu jeito:
Se quiser ser doce, seja.
Se quiser ser firme, seja.
Se quiser ser romântica, seja.
Se quiser ser prática, seja.
Você pode ser tudo isso e ainda lutar por um mundo mais justo para as mulheres que virão.
Não existe uma maneira “certa” de ser mulher.
Existe apenas ser você mesma com autenticidade.
Permita-se ser feminina sem culpa. Permita-se ser feminista com orgulho.
Permita-se mudar de ideia quantas vezes quiser.
E acima de tudo: abrace sua complexidade com amor e elegância.
Autoconhecimento: pare e reflita sobre o que te faz feliz de verdade.
Desconstrução: questione ideias antigas que te limitaram.
Informação: leia sobre a luta das mulheres, entenda o porquê das reivindicações.
Autonomia: tome decisões alinhadas com seus valores, não com as expectativas dos outros.
Expressão pessoal: encontre seu estilo, sua forma de falar, andar, se vestir, amar.
Empatia com outras mulheres: não julgue, acolha.
Prática diária de liberdade: desde a roupa que escolhe até as palavras que usa para se definir.
“Não existe mulher certa. Existe mulher livre.
E liberdade é sempre glamourosa.”
– Rose Chafer
Um guia inspirador que oferece lições práticas para fortalecer a autoestima na maturidade, celebrando a beleza e o poder de ser você mesma. Leia completo em:👉 https://rosechafer.com/42-licoes-de-autoestima-para-mulheres-maduras-viva-com-glamour-magia-e-poder-em-cada-idade/
Este artigo encoraja mulheres a abraçarem seus cabelos brancos com confiança, transformando-os em um símbolo de elegância e autenticidade. Confira aqui:👉 https://rosechafer.com/o-prata-e-o-novo-luxo-guia-completo-para-assumir-os-cabelos-brancos-com-estilo/
Uma reflexão profunda sobre como cultivar a autoestima durante a maturidade, destacando a importância do amor-próprio e da autoaceitação. Inspire-se em:👉 https://rosechafer.com/construindo-a-autoestima-na-maturidade/
Dicas valiosas para mulheres que desejam transformar suas paixões em oportunidades de negócio, promovendo empoderamento e independência financeira. Acesse:👉 https://rosechafer.com/mulheres-maduras-no-mercado-digital-10-estrategias-para-monetizar-suas-paixoes/
E siga o Instagram @glamourmaduro e o canal no YouTube Engenharia da Felicidade:https://www.youtube.com/c/EngenhariadaFelicidadeRoseChafer
Aproveite para compartilhar clicando no botão acima!
Visite nosso site e veja todos os outros artigos disponíveis!