Há um momento na vida de toda mulher em que o coração sussurra o que a razão já cansou de repetir:
"Você merece mais."
Às vezes, esse sussurro é abafado pelo som das lembranças boas, pelos beijos que nos fizeram flutuar, pelas mensagens doces com emojis que mexem com o estômago e fazem corar. O
utras vezes, ele grita em silêncio, quando percebemos que estamos sozinhas mesmo estando acompanhadas.
Sim, minha glamourosa… hoje vamos falar sobre deixar ir com elegância.
Sobre aquele tipo de relacionamento que, por mais que tenha encantado, nos fez mais mal do que bem.
E sobre como, ao soltar esse laço, você pode reencontrar seu próprio brilho — talvez mais intenso do que nunca.
A ideia de amor que nos venderam era leve, doce, cheia de cumplicidade e respeito.
Mas a realidade às vezes entrega algo bem diferente: relacionamentos que nos deixam inseguras, confusas, ansiosas.
Que nos fazem questionar o nosso valor, o nosso lugar, o nosso tempo.
Quando isso acontece, a mente tenta justificar:
“Ele está passando por um momento difícil...”“Mas quando estamos bem, é tão bom...”“E aquela mensagem com o emoji de coração… talvez ele sinta algo verdadeiro.”
Mas o corpo sente. O coração aperta. O brilho nos olhos se apaga um pouco.
E a mulher segura, madura, incrível que você é começa a se encolher para caber no espaço que o outro oferece.
Um espaço pequeno demais para quem já viveu tanto e merece tudo.
Quem nunca sentiu aquele gastric? O frio na barriga de tentar adivinhar o que o outro sente.
A vontade de acreditar que aquele "bom dia com coraçãozinho" significa mais do que parece.
O encantamento por gestos pequenos que, se viessem acompanhados de atitudes verdadeiras, seriam lindos. Mas sozinhos... são só migalhas.
E a gente sabe, no fundo, que o amor verdadeiro não confunde, não gera dúvidas todos os dias, não exige que a gente lute sozinha por dois.
Então chega o momento de olhar no espelho — não só com os olhos, mas com a alma — e fazer uma pergunta decisiva:
“Eu estou me fazendo bem aqui?”
Se a resposta for não… é hora de escolher a si mesma.
Com dor, sim. Com medo, provavelmente. Mas também com dignidade, coragem e uma pitada de glamour que só a maturidade oferece.
Porque deixar ir não é desistir, é se libertar.
É dar fim a uma espera que só consome, para abrir espaço a uma presença que preencha.
É dizer: "Eu me amo o suficiente para não aceitar menos do que mereço."
Deixar ir um amor difícil é viver um luto silencioso.
Um luto do que foi… e também do que nunca chegou a ser.
É normal sentir saudade.
É natural sentir vontade de mandar mensagem.
É humano reler conversas antigas tentando entender onde tudo se perdeu.
Mas, com o tempo, a saudade vai se transformar em aprendizado.
A vontade de contato dará lugar ao desejo de paz.
E você perceberá que, ao invés de esperar por alguém, estava apenas se reencontrando.
A jornada de volta para si mesma começa devagar.
Mas a cada passo, você se reconstrói.
Para você glamourosa — que desejam recuperar o brilho após um amor que machucou mais do que curou:
Você pode sentir saudade e ainda assim saber que fez a escolha certa.
Pode amar e ao mesmo tempo entender que o amor, sozinho, não basta.
Coloque no papel tudo o que sente.
A dor, a frustração, os sonhos quebrados.
Escreva como se estivesse fechando uma porta.
Depois queimar, rasgar ou guardar, fica a seu critério.
Mas a libertação começa ali.
Retome aquilo que te dá prazer.
Um banho demorado, um novo batom, uma música que te faz dançar na cozinha.
O autocuidado é um abraço que você mesma se dá.
Amigas, filhos, terapeutas… não carregue sozinha o que pode ser dividido com pessoas que te enxergam com amor e verdade.
Pode ser um café especial todo sábado, uma caminhada ouvindo seu podcast favorito, ou até um novo projeto como seu blog Glamour Maduro.
Reinventar-se é sinal de poder.
A beleza da maturidade está em saber que nenhum encantamento vale a perda da própria paz.
Uma mulher que já viveu, amou, caiu e levantou, tem a força de reconhecer quando algo não a serve mais — mesmo que venha embrulhado em promessas doces e olhares sedutores.
Você não é difícil de amar. Você é profunda.
E profundidade assusta quem só sabe nadar na superfície.
Talvez o que essa história difícil esteja te ensinando — com dor, sim — é que o amor mais bonito que você pode viver é aquele que começa dentro.
Quando você se olha com compaixão, se acolhe, se cuida.
Quando você aprende a se bastar sem fechar o coração para o que pode vir.
Porque o amor leve, recíproco e verdadeiro ainda existe — e ele vai te encontrar quando você estiver inteira.
Não perfeita, mas consciente do seu valor.
E pronta para receber tudo aquilo que nunca mais aceitará em migalhas.
Se hoje você está deixando alguém ir…Se hoje você escolheu a si mesma, mesmo com o coração apertado…Então, glamourosa, brindo à sua coragem.
Você é feita de luz e história, de experiências e reinícios.Você não perdeu um amor — você ganhou clareza.E isso, minha querida, é uma forma sofisticada de liberdade.
Monte uma playlist só sua com músicas que levantem o astral e tragam força — canções com alma, que falem de recomeço, de amor-próprio, de superação. Uma sugestão? Comece com:
“Rise Up” – Andra Day
“Girl on Fire” – Alicia Keys
“Ela é uma Diva” – Iza
“I Will Survive” – Gloria Gaynor
“Levitating” – Dua Lipa
E dance. Na sala, no quarto, na varanda. Dançar é a alma dizendo: "Estou viva. Estou bem. E logo estarei melhor ainda."
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Porque aqui, cada mulher é celebrada por quem é — e não por quem tentaram fazê-la acreditar que precisava ser.
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